Estação das clínicas, mais recente publicação de poemas, é singular da condição humana diante da imprevisibilidade da vida e da frieza institucional, nesse caso as clínicas e hospitais. É um livro de rara beleza, como poucos vistos na literatura brasileira. A poesia surge como denúncia e resposta a essas condições? Em que medida a poesia precisa se ocupar mais de fatos do cotidiano e menos de suposições metafóricas e metafísicas ou não?
De início, muito obrigado pelas palavras acerca do Estação das clínicas, livro que teve por base, realmente, o “mundo inimigo” e “antipoético” – de acordo com a errônea concepção tradicional da produção lírica – que se descortina àqueles que perdem a saúde e mergulham no caos das incertezas hospitalares geradas pela incômoda proximidade de Tânatos. Não por acaso, mas buscando flertar mesmo com a equivocada visão acerca da antipoesia que muitos acreditam envolver o tema, o segundo poema da coletânea tem por título “Sangue oculto nas fezes”. Mais que denúncia, talvez aflore no livro uma tentativa desesperada de resposta, uma tentativa impossível, diante da situação-limite da existência. Daí os muitos matizes: lamento, melancolia, raiva, repulsa, humor, ironia etc. Por fim, não creio que a poesia precise se ocupar mais de fatos do cotidiano e menos de suposições metafóricas ou metafísicas. Não creio que a poesia precise se ocupar de alguma coisa que a delimite, a priori, antes do embate criativo. Seu campo de abrangência e de ação, cuja natureza se exerce pela palavra e com as palavras, necessita do ilimitado para se desenvolver. A história da lírica nos apresenta grandes poemas em todas as direções. Do humor à metafísica, da pornografia à poesia religiosa, do amor ao ódio e ao protesto social, do poema-piada ao exercício epistemológico em versos, do erotismo ao delírio verbal absoluto, tudo, absolutamente tudo é permitido.
Machado de Assis escreve no ensaio A nova geração que “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Há excesso de realidade na atual poesia brasileira ou falta de conceitos básicos sobre o existir no mundo, ou ainda sobre a diferenciação entre simples frase e verso poético?
Acho que persiste, ainda hoje, uma certa confusão entre literatura (no sentido mais amplo) e realidade; confusão que se amplificou bastante a partir das primeiras décadas do século XIX. Literatura não é “o real”. Literatura não é “a verdade”. Literatura é ficção. Emular a realidade é uma coisa. Responder por ela em termos de coletividade, ser uma das “vozes oficiais” da realidade é coisa bastante distinta – e absolutamente impossível para a literatura, sob muitos aspectos. É importante destacar que conceitos tão amplos e complexos como verdade e realidade nunca tiveram vida fácil nem mesmo no percurso histórico da filosofia. Um “leitor literário” jamais lerá o Grande sertão: veredas pensando que Riobaldo foi uma pessoa de carne e osso, que de fato conviveu com Diadorim e enfrentou Hermógenes nos sertões de Minas e Bahia. Quem incorre neste tipo de erro também poderá saltar da plateia e subir ao palco de uma representação da Paixão de Cristo para atacar os atores vestidos de soldados romanos. Ou abandonar a leitura do Cândido, de Voltaire, ou das Memórias póstumas de Brás Cubas, um dos maiores romances de todos os tempos, por culpa da “inverossimilhança”! Literatura é ficção. Poesia é ficção. E ponto final. Desconhecer tal fato cria embaraços e equívocos como a tentativa de aplicação de “lugares de fala” à realização poética. A base da experiência literária é a alteridade. Mas essa “voz do outro” também é figurada, esteticamente figurada. O “leitor literário” conhece as regras do jogo ficcional e frui o melhor que as grandes obras podem oferecer, inclusive em termos de aporias e ambiguidades. Quando eu falo de poesia, aqui, não estou falando da grande massa de “autores” que não consegue perceber o que é de fato a arte do verso. Esse contingente sempre existiu e sempre existirá. Uma pequena parte desse contingente, inclusive, sempre obteve considerável projeção. Mas o problema aí não é falta ou “excesso de realidade”. Nem mesmo a presença de algum fator menos elaborado ou específico. O problema aí é a ausência. Ausência de conhecimento, ausência de leitura e de labor literários.
Até que ponto o advento da internet e das redes sociais pode ter ajudado ou atrapalhado a formação de leitores críticos e escritores mais conscientes de seu papel? Lê-se mais e-mails, mensagens, etc., mas e a grande literatura será que ainda é alvo da curiosidade e interesse?
Vejo a internet como uma ferramenta muito útil para a literatura. As redes sociais cumprem outro papel, a meu ver, mas servem também para ampliar o debate e a divulgação literária. Não obstante, será muito difícil saber se o advento da internet ajudou ou atrapalhou a formação de leitores ou escritores. Isto porque a internet é, como apontei acima, uma ferramenta, ou seja: “um meio para alcançar determinado fim”. Embora, neste caso específico, não seja difícil perceber que o referido meio é também a mensagem – no sentido de estímulo ao consumo rápido de informações, à conectividade sem compromisso com a reflexão, à construção contínua de veleidades virtuais etc. Mas em todos os tempos, inclusive na Antiguidade, ouvimos a vetusta cantilena dos encanecidos... sempre reclamando da falta de preparo intelectual e do desinteresse cultural dos mais jovens. Neste momento em que a velocidade e a superficialidade dominam a recepção dos textos em escala global, em que a quantidade de informação pesa muito mais do que a qualidade, é claro que uma parte substancial do que compreendemos como poesia (aquela parte que se cristalizou no que chamamos historicamente de gênero lírico) perde mais leitores e autores a cada dia. É um processo natural, infelizmente. Poesia exige vagar. Poesia exige um leitor que não seja consumidor, na acepção mais básica do termo, mas produtor de sentidos. Para a poesia, não existe a figura do leitor que não seja também um criador de conteúdos: por isso, inclusive, esse interminável “releitor” jamais se contentará com poucas visitas a um poema instigante ou arrebatador. Quem se dedica a escrever poesia hoje deve ter em mente esta realidade. Seremos lidos por poucos. Se tivermos sorte e competência, seremos lidos por poucos, mas muitas vezes. Para o grande mercado editorial, há muito esta poesia é um gênero extinto. Por outro lado, há uma parte do gênero lírico que assumiu a performance e está encontrando determinado tipo de público, não apenas nas redes. Isto é positivo, a priori, mas não deve ser compreendido como norma de conduta doravante. Creio que dois dos maiores poetas recentes da lusofonia – Drummond e João Cabral – não conseguiriam emplacar suas obras através de atuações performáticas, por exemplo. Em suma: há espaço para todos – e toda diversidade é bem-vinda.
Os títulos de seus livros são significativos de um cuidado criacional fantástico. Ar de arestas, Viavária, Trinca dos traídos e Estação das clínicas são apenas alguns exemplos do esmero linguístico que percorre do título à construção de cada conjunto de poemas ou contos. De que forma pensa e concretiza cada um desses projetos?
Não há um método específico. Na maioria das vezes, os títulos nascem após a confecção das obras. Por exemplo: o título Viavária brotou da constatação, após a montagem do livro, de que os núcleos temáticos eram muitos e se entregavam a muitas vias de interpretação. Ar de arestas é na verdade um só poema sobre a dor, sobre a inutilidade e a iniquidade da dor. Um poema-livro, de concepção formal bem estrita (estrofação, metro, rimas consoantes etc.), cujos versos se voltam contra a ideia tradicional de que a dor é sempre necessária e, em todos os momentos de nossa existência, age para depurar nosso espírito. Logo, a imagem mais excruciante – de quando o próprio ar tem arestas e fere – será utilizada, na obra, para indiciar a nenhuma serventia do sofrimento. Já o livro de contos Trinca dos traídos teve seu título estabelecido logo no início, a partir da montagem do jogo de narrativas sobre os vários aspectos da traição. Da mesma forma, o título Estação das clínicas foi definido antes da confecção da maioria dos poemas.
A vertente internacional de suas obras alcança cada vez maior número de países e línguas. Que lições pode revelar ser publicado em diferentes culturas e linguagens?
As lições são as mesmas obtidas aqui, mas com os condicionamentos impostos pela maior ou menor traduzibilidade de alguns textos. Sobre essa “vertente internacional”, eu costumo dizer que, embora a minha obra não seja conhecida e divulgada aqui no Brasil, após quarenta anos de dedicação à literatura, enfim, agora eu consigo não ser lido também em diversas línguas e países. É claro que isso não é culpa de editores ou tradutores. Muito pelo contrário: eu tive a honra de ver meus poemas, contos e ensaios vertidos por grandes tradutores e publicados em livros e revistas que obtiveram considerável espaço de circulação. Mas a divulgação de textos literários no Exterior acaba seguindo a mesma trilha existente no Brasil. Se a parte majoritária de minha obra, em termos de títulos publicados, pertence à poesia, eu não posso esperar uma recepção diferente. Enquanto poeta, sei que serei lido por poucos, como disse acima, aqui ou alhures. Mas é verdadeiramente gratificante constatar o carinho e o cuidado de tantos e tão importantes tradutores com a minha obra. Eu também já traduzi poesia. Cheguei a publicar (não apenas no Brasil) versões de autores italianos, espanhóis e hispano-americanos contemporâneos. Se existe um rol de artes difíceis, traduzir poesia deve estar no topo da lista. Logo, sinto-me muito agradecido aos tradutores que se debruçaram sobre a minha obra.
Um forte traço de seus poemas é o desamparo humano diante do existir. Há mais desencontros do que aproximações e mais desenlaces do que chegadas. A perda se estabelece em diferentes níveis: falta de soluções apaziguadoras, de pessoas, doença, morte, certo descompasso entre passado e presente. Ao que me parece, são características significativas da grande poesia, quando aliadas à grande criação, e que percorrem também a obra de outros grandes poetas. Que outras características dão formato à boa poesia, àquela que persiste ao tempo e aos modismos?
A experiência poética tem uma ligação ancestral com as indagações que vincam a nossa existência. Todas as questões fundantes se encontram visceralmente expostas no seu percurso. O sentido da vida e da morte, os estritos limites do nosso conhecimento, todas as múltiplas complexidades que roubam de nós a consciência imediata das coisas mais simples, enfim, tudo é poesia. Caso sejamos honestos diante do desamparo gerado pelo assédio contínuo de tais questões em nosso espírito, perceberemos a fragilidade das respostas oferecidas pelas convenções sociais e religiosas, assim como pelo cotidiano da cultura fast-food. No fundo, tudo o que consideramos intrinsecamente humano nos transcende. Sob diversas roupagens, essas grandes questões atravessam os poemas de agora, aliadas à blague, ao protesto, à visão ácida e às vezes cáustica do mundo. A verdadeira poesia é o fruto proibido do nosso assombro e da nossa desconfiança. Da orfandade que nos confrange. Vista através de lentes retrospectivas, a vida expõe seu trágico desfile de perdas. Ao forçar os limites da linguagem, de quando em vez até a total esgarçadura, ao respeitar as hesitações que contaminam nossas mais fundas esperanças, como nos ensinam as versões do riquíssimo mito de Pandora, a nau poética (nem sempre ébria como a de Rimbaud) seguirá eternamente contra a corrente dos costumes e das conveniências.
Em um de seus poemas, “O amor também não sabe/ verdadeiramente/ o que é o amor”, já em outro, “sim/ por teus olhos/ ajoelharam-se as florestas/ dormiram ilhas/ palácios inteiros se curvaram”. De que forma enxerga o aparecimento do tema amoroso em seus livros?
Na maioria das vezes, o tema amoroso comparece de forma bastante contraditória ou ambivalente. Se, por um lado, esse tema se impõe como uma das forças históricas da lírica de todos os tempos, por outro, sua dessacralização surge como a natural imposição do nosso século de incertezas, em que tudo se encontra medido e precificado, inclusive os “grandes” sentimentos. Minha natural inclinação para o ceticismo me deixa muito à vontade diante de paradoxos desse tipo.
Tirando um ou outro autor que conseguiu projeção um pouco maior, a literatura brasileira não alcançou ainda o lugar de destaque internacional, embora tenhamos nomes bastante significativos e que nada deixam a desejar ao de outras culturas. Aliás, o único laureado em língua portuguesa com o Nobel permanece sendo José Saramago, no ano de 1999. Como vê tudo isso?
Como algo natural, infelizmente. Politicamente falando, cultura é poder, e cumpre um papel ideológico fundamental, inclusive, no sentido de lastrear as narrativas “globais” de dominação. Tanto a poderosa indústria cultural quanto as premiações internacionais refletem este descarado discurso de dominação. Uma olhadela no Nobel basta. A quantidade de autores de língua inglesa desequilibra completamente o conjunto formado pela totalidade dos escritores premiados. No que se refere ao Brasil, a situação ainda é mais grave. Nosso país jamais possuiu uma efetiva política de estímulo à leitura e jamais tentou divulgar, dentro ou fora de nossas fronteiras, com competência, através de um projeto bem elaborado e de longo prazo, nosso riquíssimo patrimônio literário. O resultado não poderia ser diferente: este enorme patrimônio não é desconhecido apenas no Exterior, mas aqui também. Nossas representações diplomáticas não parecem contar com um plano de ação cultural coordenado pelo Estado, não parecem sequer possuir a autonomia necessária à promoção da literatura no Exterior. De quebra, com raras exceções, elas também não parecem reconhecer tal promoção como parte integrante e essencial das nossas relações culturais com os demais países. Diante de um cenário tão desanimador, qual é a proposta do atual governo? Retirar a imunidade constitucional conferida ao livro e, assim, aumentar substancialmente o preço de capa das publicações. É muito triste.
A que projetos de escrita se atém nesse momento, além da prolífica vida de leitor com vasta biblioteca particular? Tem sido fácil encontrar editores que topem novas publicações?
Pois é, em primeiro lugar eu destaco a minha vida de leitor, bastante rica após a aposentadoria, aliás. Afinal de contas, resido numa casa com mais de quinze mil livros... Sempre me senti bem mais à vontade como leitor. Escrever mesmo, para falar a verdade, só quando as musas passam a me perturbar o sono. Ou seja: acho que me sentiria muito bem, doravante, como escritor também aposentado. Tenho na gaveta dois livros inéditos: um de narrativas (ainda em fase de preparação) e outro de poesia, já pronto para publicação, mas naturalmente sem editora à vista. No momento estou dedicado ao processo de revisão e ampliação do livro As perdas luminosas: uma análise da poesia de Ruy Espinheira Filho, publicado em 2001 pela Fundação Casa de Jorge Amado, em parceria com a EDUFBA, e atualmente esgotado. No próximo ano o autor de Morte secreta completará oito décadas de vida, e eu espero, modestamente, que este novo livro (trata-se de uma obra completamente renovada, que deverá receber um título distinto, inclusive) sirva para reforçar a homenagem. Quanto a encontrar editoras, eis aí uma missão das mais difíceis. Editoras que disponham de alguma estrutura de divulgação e distribuição, muito mais difícil ainda. Afinal de contas, a quase totalidade de minha obra se volta para a poesia, incluindo a ensaística – outro anátema editorial, para autores que se encontram fora do ensino acadêmico –, também dominada pela reflexão sobre a produção lírica.
Vivemos atualmente o pior momento de nossa história mais recente, descortinando fragilidades já sabidas, mas pouco ou nada levadas a sério por nossos políticos e jamais se convertendo em investimentos corretos na vida de cada brasileiro. No momento de nossa conversa nos aproximamos da marca macabra de 450.000 mortos por covid em espaço de um ano e 2 meses. O que acha desse momento e como tem sido vivê-lo?
Está muito difícil viver no Brasil hoje, mas não apenas por causa da desastrosa e trágica “gestão” nacional da pandemia. Diante de um número tão absurdo de mortos, diante de tudo o que poderia ser feito pelo governo federal, no sentido de evitar esta hecatombe, e diante do nada que foi realizado pelo mesmo governo federal, as palavras faltam. Após o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016, muitos de nós passamos a conhecer a real extensão e o real poder de voto de uma parte substancial de nosso país, uma parte infelizmente intolerante, bárbara, violenta, antidemocrática, racista, homofóbica, misógina e surpreendentemente neoliberal – já que inclui, além de integrantes avulsos do precariado e do proletariado, uma quantidade significativa de assalariados, bem como aquela paradoxal parcela de “empresários” uberizados, resistentes à compreensão básica do que representa a luta de classes. Ou seja: uma parte substancial de nosso país que se posiciona, nas urnas e fora delas, às vezes aos berros, pelo “fechamento do STF” e pelo retorno de uma “ditadura constitucional com Bolsonaro no poder”. Uma parte cujos representantes clamam nas ruas contra os avanços civilizatórios, contra o estado laico e contra o estado de direito. Como reconstruir o Brasil, campeão de desigualdade social, detentor de índices pavorosos de violência e de um IDH deplorável (em contraste com nossa pujança econômica), agora dilacerado por duas gestões catastróficas – Temer e o dito-cujo subsequente –, contando com a perversa e profusa oposição desse tipo de gente? A eleição de 2018 demonstrou que o discurso antidemocrático saiu vitorioso das urnas, por incrível que pareça. Apenas quatro anos depois, então, esse quadro sinistro poderá ser revertido, através das mesmas urnas, sem sequelas? A ausência de qualquer responsabilização criminal dos agentes públicos e privados que rasgaram a Constituição e o resultado das eleições de 2014, através do conluio que produziu o citado golpe e levou Bolsonaro ao poder, não servirá de estímulo a novos ataques à nossa sempre frágil democracia? Nem a marca oficial de quase meio milhão de mortos – contaminada por fortes indícios de subnotificação – consegue sensibilizar os “patriotas” do lema “O Brasil não pode parar”... Sinceramente, eu não alimento esperanças. Todavia, também não sei se essa tal esperança é lá grande coisa... Se o próprio mito de Pandora não tem uma resposta unívoca, acho melhor seguir caminho mineiramente, com o pé atrás, de quando em vez ostentando este meu peculiar otimismo. Que é assim mesmo, assintomático de nascença.
Desde 1990 é que tenho contato com a obra literária de Iacyr Anderson Freitas. A sua entrevista é bem o retrato da sua obra literária, desde A Soleira e o Século, de 2002 até Viavária, de 2010, livros que li e analisei em resenhas.
ResponderExcluirIacyr é, sem dúvida, umas das grandes vozes da poesia de língua portuguesa. Num sistema editorial cada vez mais hegemônico e cartorial, em que o lixo é incensado, um poeta de sua estatura estética é criminosamente negligenciado pelas máfias, paróquias, gangues e patotas que pautam a mídia e dominam a critica rendida e vendida aos fetiches do deus mercado
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Uma entrevista tão boa, tão lúcida, lúdica e fundamentada que dá tanto prazer de ler quanto os textos literários de Iacyr, fabuloso (em toda a dimensão da palavra) autor!
ResponderExcluirAgradável, prazerosa leitura da magnífica entrevista do amigo e grande Poeta Iacyr, cujos poemas são pedras preciosas a brilharem no ventre da verdadeira Poesia.
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